quinta-feira, 21 de março de 2013

Água e Energia, não são mercadorias!


No dia 14 de março, DIA INTERNACIONAL DE LUTA CONTRA BARRAGENS, o Instituto Equipe esteve na mobilização realizada pelo MAB -Movimento dos Atingidos por Barragens. Milhares de pessoas em todo o mundo realizaram algum tipo de protesto neste dia, e no Brasil o MAB realizou ações que envolveram 17 estados, e para tanto contou com o apoio de vários movimentos sociais, que nas ruas se uniram, lutando por uma só bandeira: "Águas para a VIDA, e não para a MORTE!" 

A esquerda o Presidente Alceu Ferreira, chegada em Saudade do Iguaçu- PR
O presidente do Instituto Equipe, Sr. Alceu Ferreira, esteve representando o IEEP e colocando o nosso apoio nessa luta pela vida, afinal é a união que faz com que nossos direitos sejam levados a sério, é na luta pelo coletivo, pela igualdade, por aquilo que nos faz iguais que nos tornam movimento em ação. Alceu declara que "é nessas horas que temos que dar mais força, se engajar e seguir a diante. São as mobilizações, as caminhadas que nos levam as conquistas". 
Com várias faixas, como : "O preço da Luz é um roubo!"; "Se eu quero, eu luto! Direito para todas e todos"; "Por um projeto energético popular!", entre outras. Sairam em marcha, nas ruas defendendo a criação de uma Política Nacional de Direitos das Populações Atingidas por Barragens, para denunciar a Rapinagem que as empresas privadas fazem sobre os nossos rios, sobre o minério e sobre a energia, para ampliar o diálogo entre atingidos e trabalhadores do setor energético, e para preparar o Encontro Nacional do MAB. 
 A coordenação do MAB afirma que todo o povo paranaense é explorado pela Suez para enriquecer a empresa na França. Esta barragem foi construída pela Eletrosul nos anos 70 e privatizada pelo governo Fernando Henrique Cardoso sendo repassada para a empresa SUEZ. Segundo o Brasil de Fato, os atingidos acusam a SUEZ de não respeitar os direitos do povo e ainda ameaçar com a retirada de mais 100 metros das propriedades em áreas ribeirinhas ao lado da usina.
Ainda na matéria, citam o caso de um morador chamado José Ataliba Caler, que possuía uma área de 100 hectares dos quais 70 foram alagados pela usina, sobrando apenas 30 para distribuir entre seus 10 filhos. Hoje eles vivem numa situação de extrema pobreza, sobrevivendo com muitas dificuldades na agricultura. Emocionado, um dos filhos de seu José, ao mostrar a usina de Salto Santiago declara “isso aí a usina acaba, pois o que o meu pai ganhou não deu pra comprar mais nada”. 

 O Encontro pode contar com a presença de vários representantes de movimentos sociais e Entidades da região, e contou também com a presença do Deputado e Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Paraná - Tadeu Veneri, que manifestou o seu apoio a causa.
Alem desta mobilização podemos citar algumas que ocorreram no mesmo dia, deixando o link para acesso de mais informações:


A todos(as) que lutam pela vida o nosso apoio, ao MAB a nossa solidariedade nas ações e atividades, e na luta maior, a luta pela justiça o nosso grito 
 "A luta e a união, fortalece os seguementos pra fazer transformação!"
 
 

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